"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


terça-feira, 22 de maio de 2007

Seria a Umespa um reles balcão de negócios?

A pergunta acima parece saída do submundo da máfia dos anos 50, quando sindicatos, poder público e negócios rasteiros se misturavam, como se fossem ingredientes do mesmo angu de caroço, entretanto, os indícios e principalmente, as últimas denúncias revelam que algo de podre ocorre na entidade, que em tese deveria representar os interesses da classe estudantil.
Há muito tempo se sabe que a União Municipal dos estudantes de Parauapebas (Umespa) não resiste a 30 minutos de auditoria. Desde os primórdios as diretorias da entidade, dão nó em pingo d’água. Na década passada, Rui Hildebrando, Adamilton Martins vendiam a entidade por qualquer merreca e não passavam de vaquinhas de presépio dos prefeitos que estavam na vez. Na verdade, Rui e Adamilton usavam a entidade para fins políticos. Felizmente levaram tinta na tentativa de se elegerem vereador. Já naquela época se falsificava atas de congresso a três por dois. Vicente Leite também fez das suas e entrou para política, mas não se deu bem. Ele perdeu as eleições, mas não se sabe se o município perdeu alguma coisa.
Hoje se assiste a um filmezinho pavoroso estrelado pelos irmãos Veras, que são da escola do Rui e do Adamilton. É um mistério, digno de Sheloque Holmes que continuem dando as cartas no meio do alunado. Primeiramente foi Feliciano Veras, que ficou à frente da entidade até se descobrir que ele não era mais estudante. Feliciano é hoje conselheiro tutelar, muito mais por uma jogadinha do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Parauapebas (Condcap), que cassou mandatos de pessoas contrárias ao governo, do que pelos seus próprios méritos e se diz candidato a vereador.
O clã Veras ainda tem o Fábio que também, era da Umespa e o indomável Felipe Veras, que segundo denúncias de Josean Brito, o “Chocolate”, falsificou a ata do último congresso, se auto presenteando com um mandato, quando na verdade, nem de longe o congresso tratou do tema "eleições". Falsidade ideológica, falta de transparência dos recursos da entidade, fazer da Umespa um balcão de negócios são algumas das acusações que pesam contra eles. Ah! Os Veras estão agasalhados no enorme guarda-chuva chamado Prefeitura

2 comentários:

Unknown disse...

Pamarbens meu Camarada pelo blog. Quanto a noticia postada vc acertou em cheio, realmente a UMESPA virou correia de transmisão do governo municipal (e de outros que virão), dar saudades da UMESPA dos tempos de Dudu Cardoso, Parazinho, Chiquinho, Antonino e outro companheiros de lutas.
Hoje a Umespa mais parece preocupado em discutir os laços familiares do que o movimento estudandil. E olha que temos coisa impotantes ha serem discutidas, a exemplo: A meia passagem, o fim do turno irtemediario, eleição para direção das escolas, mais cursos universitarios, transporte coletivo e outros.
Mais meu velho, muita sorte, paz e tudo de bom.
Um grande abraço
Wanterlor

Olhar Critico disse...

Ate que enfim Alguem viu o que via a muito tempo..