"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Taí Zenaldo! queremos independência!

Político em época de campanha sabe o que falar para o seu eleitorado.

Onde estão os votos do deputado Zenaldo Coutinho? Com certeza não é na região de Carajás. O político-candidato-twitteiro veio com essa no dia da independência:


"Neste 7, vem a reflexão: quem quer dividir o Pará fala q o Pará é grande para administrar, e o Brasil? É enorme! Alguém dividiria o Brasil?"

Respondo:

O Brasil já é dividido deputado, em Estados, ou estou enganado? E nem tente dizer que o Estado já está dividido em cidades, pois a lógica não acompanha o discurso. Pois as cidades são (muito) exploradas e não ajudadas pelo poder central (modo de dizer) do Estado.

Agora, a discussão a respeito do assunto, no dia da independência, vem mesmo a calhar. Independência já para o Estado de CaraJÁs! Como o Brasil, na época de colônia, sustentava uma metrópole que só tirava benefícios da exploração das nossas riquezas e nada (ou quase nada) investia aqui, para os concidadãos, assim também é a metrópole paraense para com o interior: Não alcança o povo do sul e sudeste do Pará com o seu braço de governo.

Aliás, além de levar parte dos benefícios da riqueza da região de Carajás ainda explora as prefeituras, que se querem ter o governo paraense presente tem que pagar funcionários e instalações. Obrigações que deveriam ser do Estado.

Precisamos mesmo dividir o Brasil. Dividí-lo melhor. Este modelo da época das Capitanias Hereditárias já há muito tempo não favorece o crescimento do que vocês ainda chamam de Pará, mas que do Pará só leva o nome.

(Blog do Eldan Nato)

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