"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sábado, 19 de março de 2011

O equívoco do secretário

Na entrevista coletiva à imprensa, ocorrida na quinta-feira, o secretário de Saúde Alex Pamplona Ohana deu sua versão sobre diversos casos, dentre os quais as 52 moertes de bebês na maternidade Margarida Alves e o tratamento que seguranças do HMP têm dispensado à imprensa.

Alex Ohana diz que mesmo que o repórter tenha autorização de algum membro de família hospitalizado para adentrar à repartição pública, o profissional de imprensa não tem o direito de fazer imagens de nenhum paciente no leito hospitalar. “Do lado de fora do prédio, vocês podem fazer a imagem que quiserem”, frisou.

Alex está equivocado. Quando se fala em repartição pública se entende que a coisa é pública , ou seja, do povo mesmo, a imprensa também faz parte do contexto da sociedade, de modo que também pode trabalhar lá.

A Constiuição assegura no direito da expressão e a liberdade de imprensa e não especifica que é somente da porta da rua pra fora. O único local que é iniolável é dentro de uma residência.

Alex, assim como outros diretorias do hospital imaginam que estão ali para preservar o direito da privacidade do paciente, eles não estão ali para isso. Caso o paciente considere que sua privacidade esteja sendo invadida, há legislação especifica pra isso e o cidadão pode entrar na justiça.

Por último deve-se considerar que quando há muita luta para esconder alguma coisa da imprensa é batata, em 100% dos casos há sujeira debaixo do tapete.

Um comentário:

Unknown disse...

Caros amigos, infelizmente a imprenssa tem acordo de ermanos com o senhor secretário de saúde ALEX. Portanto, tudo que ocorrer no recinto do HMP será primeiramente discutido entre a ASCOM e os assessores do Secretário para só então ser liberado ou não a publicação pela mídia local. Isso tá parecendo coisa de quando viviamos na ditadura militar. Felizmente conseguimos saír e hoje vivemos em plena democracia, onde o capital é a principal fonte do silencio.