Cenário para prefeito continua inalterado

O último dia 05 foi confirmado como data-limite para os que pretendiam candidaturas a cargos eletivos nas eleições de 2012.

Se para as eleições proporcionais a movimentação foi intensa, com uma verdadeira caça aos eventuais candidatos, para as eleições majoritárias os atores são basicamente os mesmos de antes. A bem da verdade, as modificações se deram apenas na questão partidária. No PV, o empresário Raimundo Cabeludo saiu e se abrigou no PR, de Cláudio Almeida. A mais significativa mudança aconteceu com o empresário Valmir Mariano, o “Valmir da Integral”, que deixou o PDT e foi anunciado no PSDB, porém, quando tudo levava a crer que o ninho tucano seria seu destino final, o empresário foi oficializado como pré-candidato a prefeito pelo PSD. No mais, o cenário é o mesmo e hoje Parauapebas tem 12 pré-candidatos a prefeito.

A safra é tão abundante que tem partidos, que dispõe de mais de um pretende a indicação de candidato. São os casos do PMDB, no qual a ex-deputada Bel Mesquita não está sozinha na disputa. O vereador Odilon Rocha de sanção, diz pra todo mundo que disputará a indicação do PMDB na convenção.

O sempre problemático PT também tem mais de um pretendente e atendem pelos nomes de José das Dores Couto, o “Coutinho”, Antônio Neto, Eusébio Queiroz e até o deputado Milton Zimmer.

Outra situação parecida é o do PR, que tem agora Raimundo Cabeludo e o ex-deputado Cláudio Almeida. O mesmo acontece no DEM, onde Agnaldo Ávila ao se filiar não escondeu a sua pretensão de ninguém. Como o partido já tinha um pré-candidato, a saber, Magliano Baese, conta agora com os dois, mas, há quem garanta que há um consenso no próprio partido e que o nome de Ávila deve ser o mais indicado.

Zé Rinaldo, pelo PSDB; Antônio Massud, PTB; Roque Dutra, PP; Hipólito Reis, PPS; Rui Vassourinha; PRB; Francisco Alves de Souza, o “Chico das Cortinas”, pelo PRP e Adelson Fernandes, do PDT completam o quadro de pré-candidatos.

Apesar de as cartas estarem na mesa, bobagem imaginar que essas futuras candidaturas estarão todas nas ruas. Para a grande maioria dos analistas políticos da cidade, restarão cinco, se tanto. O restante vai negociar e formar as famosas composições. A tendência é que haja a candidatura oficial do governo estadual, cujo nome ainda não se definiu (ainda que as maiores possibilidades sejam para Coutinho), uma candidatura do PSD, que deve englobar PSDB e outros partidos que compõem o arco de alianças e o PMDB, que tem hoje duas pré-candidaturas. Mas, atenção, não se espantem se o PMDB, cujo histórico é de um partido que abre mão de ideologia para embarcar em projetos alheios que lhe dê vantagem declinar de uma candidatura própria. Essas possibilidade é a grande aposta dos mesmos analistas.

Restariam ainda candidaturas de Rui Vassourinha, Chico das Cortinas e mais uma ou outra iniciativa, como Marden Lima do PSOL. E só.