"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Caminhada de conscientização pelo Estado de Carajás


O vereador Faisal convida a todos para ação de conscientizaçãopelo Estado de Carajás no Bairro da Paz. A concentração ocorrerá nestaquinta-feira, a partir das 16h, na casa do vereador, (rua Claúdio Coutinho ,136,entre as ruas Chico Mendes e Marabá, Bairro da Paz)

O objetivo é realizar uma caminha de conscientização,distribuindo panfletos e conversando com os moradores do Bairro da Paz sobre a importânciade criação do novo Estado e do voto pelo SIM no dia 11 dezembro.

“Considero importante a participação de todos os segmentosda sociedade nessa luta. Temos grandes possibilidades de vencer esse plebiscitopelo SIM, a favor da emancipação da nossa região”, diz Faisal.

Na semana passada o vereador esteve conversando commoradores do bairro Altamira, ele pretende ainda visitar outros bairros realizandoeste trabalho de esclarecimento e conscientização da população sobre a divisãodo Estado. “É preciso que a população esteja consciente de que a divisão é melhor opção para todos”, diz Faisal.

Visual novo


Foto do ex-presidente Lula, cabeça e barba raspados, depois da quimioterapia.

(Blog Parsifal/Zedudu)

PSD de sede nova

No próximo dia 18, o Partido Social Democrático (PSD), cujo presidente é o empresário Valmir da Integral inaugura sua nova sede . O prédio que está sendo adequado para encontros políticos localiza-se na rua Marabá, no Rio Verde, nas proximidades da JK.

O evento acontecerá às 19 horas e toda classe política e sociedade civil está sendo convidada.



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fé em Deus e votando no 77

Meio cambaleantes, mas estamos de pé, com fé em Deus e com um pouco de net. Todos votando no 77.

Recado

Louvável a iniciativa da SAAEP em comunicar a interrupção de fornecimento de água. Agora a autarquia precisa urgentemente se justificar com as comunidades e bairros periféricos que estão há anos sem uma mísera gota de água na torneira.

Pior, tem que se atentar para o fato de que muita gente, por extrema necessidade lança mão do artifício de comprar água dos caminhões, que em tese deveriam fornecer o líquido gratuitamente.

Isso acontece muito, é so investigar, melhor, além de ficar de olho, colocar muitos perímetros no itinérário de fornecimento, melhor ainda, trabalhar para resolver o problema da água, até porque é humilhante essa situação de ter que mendigar água, subornar condutor de caminhão-pipa ou fazer fila em torno de uma cisterna, isso quando existe, uma vez que a própria SAAEP foi a primeira a incentivar a população a aterrar as cisternas que existiam no passado.

PRISE em Parauapebas

Terminou agora há pouco uma reunião envolvendo estudantes, professores e a coordenação que lutava para reaver o PRISE em Parauapebas. Dessa vez uma vitória. O PRISE será realizado em Parauapebas, na sexta-feira (18), às 16 horas.

Parabéns a todo que estão envolvidos no processo.

Juventude do PT aprova INIFESSPA

O Congresso Nacional da Juventude do PT aprovou hoje apoio a instalação do campus da Unifesspa em Parauapebas.

Pena que todo mundo do PT quer, menos aquele que tem o poder de passar a caneta e dar a palavra final, que é o secretário executivo de Educação, o petista Luis Carlos Cunha.

Comunicado da SAAEP

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep) informa para toda a população, que, devido a uma manutenção programada haverá interrupção no fornecimento de água para toda a cidade nesta quinta-feira (17) a partir das 07:00 h. Em decorrência do fato haverá parada geral no sistema de captação de água bruta, para que se faça a substituição do quadro de comando elétrico do sistema de bombeamento. A previsão de normalização é para a sexta-feira (18) no período da manhã.

Faça as suas reservas individuais e economize água.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Charge

Aumento no número de sessões

Em conversa com alguns vereadores, o tema da quantidade de sessões legislativas veio a tona. No entendimento de alguns parlamentares, há necessidade de pelo menos duas sessões legislativas por semana.

Ainda que não houvesse matérias a serem deliberadas, as discussões sobre a vida da cidade já mereceriam uma quantidade maior de sessões.

Apenas para lembrar, na vizinha Marabá são três sessões por semana e isso já já acontece há uma par de tempos.

Só na quarta

Bom, já que depois do cafezinho a conexão de internet continua firme e forte vamos aos trabalhos.

Por conta do feriado de 15 de novembro, a sessão legisativa que acontece habitualmente todas as terças-feiras, foi adiada para amanhã, quarta.

De volta

Viva, minha net voltou, mas, não devo me alegrar muito, pode ser que quando eu foi tomar um cafezinho ela me surpreenda (?) e despareça mais uma vez.

sábado, 12 de novembro de 2011

A última do dia

A última do dia.

Todo os anos é a mesma coisa. Na data-base, os funcionáriso dos bancos entram em greve e reivindicam melhores salários e melhores condições. Tudo certo. Tem que ser regiamente pagos mesmo.

Agora o que não pode é o mau antedimento verificado nas casas bancárias de Parauapebas. O atendimento do Banco do Brasil então, é horrível, principalmente o da Cidade Nova.

Funcionários mal humorados trnasformam a vida dos clientes e usuários um inferno. O mau atendimento começa com o gerente, um cara de muito maus bofes, que não facilita a vida de ninguém (quero dize,r do pobre) e tem sempre uma resposta rude pra presentear a quem lhe pede informação ou mesmo que resolva um problema.

O blogger aqui que o diga. Se não quer atender bem que peça demissão, vá plantar batatas não descarregue suas frustações pra cima do cliente, que já é tão esculachado.

Fórum de debate discute viabilidade do estado de Carajás



Promovido pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), o auditório do Centro Universitário de Parauapebas (Ceup) foi palco de um fórum de debate sobre o plebiscito que definirá a criação dos estados de Carajás e Tapajós e suas viabilidades. O evento aconteceu na quarta (09), às 19 horas.

A coordenação do evento convidou o deputado estadual e presidente da comissão a favor da criação do estado de Carajás, João Salame e o deputado federal e também presidente e da comissão contra a divisão do Estado, Zenaldo Coutinho.

No auditório, autoridades, personalidades da sociedade local, políticos e populares. Como já era de se esperar, muitas manifestações de apoio à divisão.

Conforme as regras do debate, cada debatedor teve trinta minutos para defender as suas razões. A segunda etapa seria destinada a cinco perguntas por escrito e três intervenções orais a favor da divisão do Estado e três contrárias.

João Salame ocupou seu tempo mostrando com números que o atual estado, de dimensões continentais centralizava poder e não tinha capacidade de investimentos. O deputado citou problemas como o crescimento desordenado e a baixa arrecadação, “para se ter uma ideia, o Pará tem menos de R$ 200 milhões para investir por ano, só a recuperação da PA-150 utilizaria esse dinheiro”.

Salame lembrou ainda que o Pará tem um dos piores índices de Desenvolvimento Urbano da Federação, perdendo apenas para o estado de Alagoas, uma das maiores taxas de violência, com um efetivo policial insuficiente para fazer frente a demanda, além de problemas na educação, na saúde, segurança e transporte. “Nós viemos aqui para discutir o que é melhor e vamos tentar mostrar que a divisão é melhor para as três regiões, caso uma das regiões fosse prejudicada eu seria o primeiro a votar contra, mas se é melhor para as três regiões, por que votar contra?”, perguntou. Em seguida, o parlamentar mostrou que em 2010, o Pará arrecadara de Fundo de Participação dos Estados (FPE) R$ 2,9 bilhões, “com o desmembramento, as três regiões receberiam algo em torno de R$ 5,9 bilhões, O Pará receberia perto de R$ 2,6 bilhões perdendo cerca de R$ 300 milhões do que recebia anteriormente, mas deixaria de gastar R$ 1,5 bilhões por ano com o custeio da máquina e investimentos nas regiões do Carajás e Tapajós. Ora, dizer que o Pará remanescente perderia com a divisão é falácia”.

O deputado terminou mostrando que as receitas de cada estado seriam de R$ 6 bilhões por ano, o que por si só explicaria a viabilidade dos novos estados. “Quem não quer a divisão são os estados do sul do sul e sudeste do país, que têm o apoio da grande mídia, eles sabem que com dois novos estados a Amazônia teria mais representatividade no Congresso e o que intriga é que esse pensamento encontra eco em alguns políticos, que funcionam como papagaios de pirata”, disse, mandando um recado para Zenaldo Coutinho, presente no auditório.

Versão contra – O segundo debatedor norteou sua fala na necessidade de um Pará unido para enfrentar algumas lutas, como a mudança da Lei Kandir, que desonera as empresas exportadoras de pagar ICMS, além da questão do ICMS da energia, que é paga no consumo e não na produção. Por meio de slides em um Datashow o parlamentar do PSDB mostrou que O Tocantins não poderia ser comparado às regiões que hoje querem se emancipar, por serem realidades diferentes, “esses números que hoje são mostrados e que dão ideia de que o Tocantins é uma maravilha precisam ser reavaliados, nós teremos levantamentos do IPEA que vai mostrar que os novos estados não são viáveis”, disse.

O debatedor do “não” fechou sua fala afirmando que Parauapebas seria o município que mais perderia com a divisão do Estado, “hoje Parauapebas arrecada em ICMS algo em torno de R$ 130 milhões por ano, com a divisão do estado essa receita seria reduzia drasticamente, esses números ninguém fala, mas é a realidade”, disse.

Durante a fala de Coutinho, várias vezes a plateia se manifestou, mostrando o seu desagrado e evidenciando que os partidários do “sim” eram maioria.

Fechando o encontro, os dois debatedores responderam perguntas por escrito sorteadas e ouviram algumas intervenções orais de pessoas presentes no auditório.

PFC x Tuna Luso

Daqui a pouco, às 20 horas, no estádio Rosenão, PFC x Tuna Luso, com o time local precisando vencer para seguir com chances na fase preliminar do parazão 2012.

Todo mundo pro estádio.

O porquê de querermos o estado de Carajás (ii)




O jornal HOJE publica O final do resumo do estudo de viabilidade econômica do professor Célio Costa, esperando que tenha servido para tirar eventuais dúvidas.


11. Com a criação dos novos estados o Pará perderá seus grandes projetos (Tucuruí, Belo Monte e as minas de Carajás)?
Esses projetos praticamente já não pertencem ao estado do Pará, vez que são federais ou privados e contribuem muito pouco para os cofres dos estados. Por exemplo, a energia gerada pela hidrelétrica de Belo Monte será praticamente toda vendida a outros estados do Centro-Sul, como já vem acontecendo com a energia gerada pela usina de Tucuruí. Entretanto, a maior parte do seu imposto ou ICMS é recolhida nos estados consumidores e não no Pará. Por sua vez, o minério exportado pela empresa Vale é isento do ICMS por força da Lei Kandir. Provavelmente os supermercados de Belém pagam mais ICMS que esses grandes projetos.

12. E as empresas e a população paraenses o que têm a ganhar com a criação dos novos estados?
As empresas paraenses terão oportunidades de abrir filiais e estabelecer negócios nos dois novos estados no ramo de construção civil, atacadistas, informática, comunicação, advocacia, segurança, limpeza, assessoramento, etc. Serão abertas mais de 35 mil vagas de concursos públicos, estaduais e federais, com oportunidades para milhares de jovens paraenses, bem como milhares de novas vagas nas universidades e instituições federais.

13. Quais os ganhos da região Norte com os novos estados?
Os novos estados se constituem no maior projeto de desenvolvimento da Amazônia. Criam milhares de empregos públicos e privados. Grandes oportunidades de negócios para empresários da região. O Norte aumenta sua representação política no congresso nacional. Seu poder para carrear verbas federais para a construção de rodovias pavimentadas, pontes, hospitais, escolas, redes de energia se robustece. O Norte terá mais força para exigir a conclusão da hidrovia Araguaia-Tocantins e o urgente asfaltamento das rodovias BR-230 (Transamazônica) e da BR-163 (Cuiabá-Santarém), pendentes a mais de 40 anos.

14. A criminalidade, os conflitos no campo e os desmatamentos irregulares não vão aumentar com a implantação dos novos estados?
A lei e a ordem pública são atribuições do Estado. O desrespeito às leis prospera onde o Estado não se faz presente. É através dos órgãos de fiscalização que se combate os crimes e a impunidade. Vejam o exemplo positivo da região “Bico do Papagaio”, no Tocantins. Antes da criação desse estado os conflitos agrários e a criminalidade ali eram frequentes e ocuparam as manchetes internacionais. Hoje, com a presença das autoridades públicas essa região saiu das páginas policiais.

15. E a situação dos funcionários públicos paraenses, civis e militares, lotados nos novos estados, como ficará?
Como exemplo mais recente, no Tocantins, os funcionários públicos que fizeram opção pelo novo estado tiveram assegurados seus direitos trabalhistas, tais como tempo de serviço, progressão e estabilidade funcional além de terem sido premiados com a redução de dois anos na contagem do tempo para efeito de aposentadoria.

16. Como ficará a situação dos inativos ou aposentados do Pará?
Eles continuarão recebendo normalmente seus benefícios do IGEPREV – Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará para o qual contribuíram. São direitos adquiridos e assegurados por lei. Atualmente esse Instituto tem um fundo previdenciário de R$ 1,2 bilhão em aplicações com rentabilidade de cerca de R$ 2,3 milhões/ano. Tem saúde financeira. Os novos estados vão absorver mais de 5 mil servidores paraenses que estão lotados nas regiões de Carajás e Tapajós o que vai aliviar a carga previdenciária do IGEPREV.

17. O que acontecerá com o campus universitário e os alunos da Universidade Estadual do Pará nas regiões a serem emancipadas?
As instalações dessa universidade estadual nessas regiões serão assumidas pelos novos estados. Que podem transformar a instituição numa nova universidade estadual ou federalizá-la. Vão assegurar a estabilidade funcional do corpo docente e a situação acadêmica dos seus universitários sem prejuízo algum para ambos, podendo até melhorar.

18. E as dívidas do governo do Pará nas regiões emancipadas, quem vai pagar?
A questão das dívidas referentes a investimentos realizados pelo governo paraense nos novos estados, certamente serão regulamentadaspela Lei Complementar de criação dos novos estados.

19. Como ficarão a cultura, a bandeira e o hino do Pará?
Tanto a bandeira quanto o hino paraenses continuaram exatamente os mesmos. Nada mudará. O Pará continuará a ser destaque nacional por sua cultura e costumes, e admirado pela generosidade e hospitalidade de sua gente. Sua estrela continuará no alto da bandeira nacional. E duas novas, surgirão no cenário celeste do Brasil.

20. Os movimentos pela criação dos Estados de Carajás e Tapajós são iniciativas de forasteiros?
Isso é xenofobismo e preconceito. Somos brasileiros. Segundo o jornal Correio do Tocantins, de Marabá, a primeira manifestação pública de maior vulto em prol do Carajás aconteceu entre 14 e
15 de fevereiro de 1989, durante o 1° Encontro dos presidentes de câmaras municipais do sul do Pará, articulado pelo vereador Miguel Gomes Filho que é de Marabá e o responsável por sugerir o nome de Carajás ao novo Estado. O primeiro Projeto de Decreto Legislativo do Estado de Tapajós, de 1991, é de autoria do deputado federal Hilário Coimbra que é natural de Santarém. O presidente da frente pró-Carajás, o deputado estadual João Salame é de Marabá e o presidente da frente pró-Tapajós, o deputado federal Lira Maia, é de Santarém. Portanto, são todos paraenses.

21. A criação dos estados de Carajás e Tapajós é uma mera ambição dos políticos por mais cargos?
Em verdade teremos 1 governador, 3 senadores, 8 deputados federais e 24 deputados estaduais, somando ao todo 36 cargos eletivos-políticos, para cada estado. Vão administrar os novos estados e conquistar mais recursos federais para o desenvolvimento regional. Vivemos uma democracia-representativa e não um totalitarismo. O lado positivo são os concursos públicos para mais de 10 mil professores, mais de 2 mil médicos, mais de 2 mil policiais, delegados, juízes, promotores, defensores públicos, advogados, biólogos, dentistas, agentes de saúde, engenheiros, veterinários, administradores, contadores, jornalistas, que as escolas superiores formam todo ano. Além daqueles funcionários de diversas formações para atender as necessidades da população dos novos estados. Novas oportunidades, a vida continua.

20. A criação dos estados de Carajás e Tapajós interessa apenas aos políticos corruptos?
Uma pesquisa do instituto Vox Populi, realizada entre 18 e 22 de junho desse ano, publicada pelo jornal O Liberal, indicou que muitos paraenses honrados são favoráveis a essa ideia.Eles não podem ser chamados de corruptos. Além disso, a criação dos novos estados vai abrir chances para a renovação de lideranças políticas sem os vícios que todos nós reprovamos. Mas precisamos reconhecer, por outro lado, que existem pessoas e políticos sérios e bem intencionados em defesa desse ideal.

21. Aprovados os novos estados de Carajás e Tapajós, que providencias serão tomadas depois?
Após a realização do plebiscito, se favorável, o resultado será enviado à Assembleia Legislativa paraense para opinar, consultivamente. Em seguida, como projeto de Lei Complementar, este tramitará no Congresso Nacional para homologação e depois será despachado para a presidenta Dilma Rousseff que poderá vetar ou não a proposta.

Moral

Depois da manifestação de Terça, na qual o pequeno comerciante José de Ribamar e mais um grupo de moradores tocaram fogo em pneus em frente da Câmara, o moral do prefeito Darci Lermen, que não era lá essas coisas caiu mais ainda. Dizem que a sua situação política vale menos do que uma masca de fumo ruim.

Já o Ribamar, autor da manifestação pirotécnica está mais concorrido do que audiência de governador. Todos os dias aparece um monte de gente na sua casa. Dizem que até convite de candidato a vereador já pintou, isso pra não falar de algumas propostas indecorosas, como uma graninha por fora. Riba deu varada.

No Blog do Wanterlor


No Blog do Wanterlor
‘‘Nosso alcaide precisa botar o bloco de obras nas ruas urgente. Urgentíssimo. A cidade está explodindo em manifestação por todos os bairros. Ruas interditadas, pneus queimados e um clima de tensão constante. Na Terça em frente a Câmara Municipal, moradores próximo do Mercado Municipal insatisfeitos com as constantes enchentes fecharam a rua “E” com fogo em pneus.Vereadores de oposição acalmaram os ânimos dos manifestantes que estavam pra lá de exaltados. O vereador Faisal em seu discurso, falou que na cidade já não se encontra mais pneus velhos para tantas manifestações’’.

Fila pra protesto

A coisa anda tão concorrida que se não chegar cedo perde a chance de se manifestar na Câmara. Na terça-feira, lesionados da Vale iriam fazer barulho no Legislativo, mas deram mole. Os atingidos pelas enchentes chegaram na frente e botaram a boca no trombone. Com isso a manifestação dos lesionados fica para outra oportunidade. É aquela velha história, a fila anda, meu filho, camarão que dá bobeira, a onde leva.

Tributo

No próximo domingo, 13, na Praça de Eventos, a Banda Legionários volta a fazer o tradicional Tributos a banda Legião Urbana. O e vento é uma realização do competente Deicharles Damascena.

Carandiru

De mansinho, de noite, a prefeitura botou no chão o famoso “Carandiru”, na Praça Mahatma Gandhi. O finado Carandiru era o conjunto de quiosques, aquela coisa horrorosa que ninguém queria e que só servia para mictório de bêbados no final da noite.

Da mesma forma que foi um erro sem tamanho descaracterizar a praça com o tal Carandiru é louvável que o prefeito, ainda que tardiamente, reconheça o erro e mande o monstrengo para o chão. É isso. nada mais do que isso.

Vila Romana, o time da hora

“Uma heresia”, disseram alguns desportistas quando escrevi, há cerca de quatro anos que Vila Romana e Beira Rio faziam o grande clássico de Parauapebas. Guardadas as devidas proporções, era como se fosse um Fla-flu, que monopolizava as atenções do mundo do futebol.

É importante dizer que naquela altura o Beira Rio colecionava cinco títulos municipais, sendo o maior vencedor da cidade, enquanto o Vila - apesar da falada grandeza - ainda não havia sentido o gosto de ser campeão, ao contrário, peregrinara pela segundona, daí porque a afirmação de grandeza soara como um absurdo.

Como o passar do tempo, o absurdo de outrora já não parece invencionice de um cronista que ficara maravilhado com o clássico que terminara empatado. O Beira Rio, numa maré de pouco investimento se mandou para a segunda divisão, enquanto o Vila, com uma boa administração continuou seu viés de alta, sendo campeão em 2009 vice e 2010 e novamente campeão em 2011.

O Vila chega ao lugar mais alto do pódio como um time que aprendeu a ganhar, que fez das experiências ruins do passado um trampolim para as conquistas de agora. Ainda que pareça paradoxal, quilometragem em competições esportivas vale muito. No início o Vila formava boas equipes e no final, um pênalti mal marcado, uma bobeira da defesa, um dia de azar e lá se ia o projeto de campeão ladeira abaixo. Por mais de duas vez, a equipe fundada por Benigno Leite, Elder da padaria, Gobila e por esse cronista entregava a rapadura na loteria dos pênaltis. Hoje as coisas são diferentes: o Vila perde quando pode e ganha quando é preciso, como foi o caso desse campeonato, no qual na fase preliminar, perdeu para o Palmeiras por 3 a 2 e na final, contra o mesmo Palmeiras venceu categoricamente por 2 a 1 e comemorou o título.

É certo que o time não foi brilhante em 2011 e nenhum momento lembrou, ainda que vagamente o time envolvente de 2009, quando vencia e convencia, passando por cima de todos os adversários.

O time de hoje é recheado de craques, do goleiro ao ponta esquerda, mas ficou devendo aquele futebol, que por exemplo, o Palmeiras jogou. No dizer dos boleiros foi um time que não deu liga. A favor desse time, a vocação pela vitória, ainda que ela teimasse em se esconder. No final, prevaleceram essa vocação e a festa de uma torcida que cresce a cada dia, com o ficou claro nas arquibancadas do Rosenão.

Um agradecimento a Júnior Chico, Júnior Rondon e Joubert, grandes campeões e remanescentes do título de 2009.


A9artigo publicado no Jornal HOJE - Coluna do Marcel)

HOJE - 479


Capa do HOJE 479, que está circulando nas residências e nas bancas. destaque para a grande manifestação em frente à Câmara e o fórum de debates sobre o estado de Carajás.

Por fim, Vila Romana campeão de 2011.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Propaganda sobre plebiscito começa dia 11

A preopaganda gratuita sobre o plebiscito que definirá se a Federação terá mais duas unidades (Carajás e Tapajós) começa nesta sexta-feira (11) e irá até o dia 07 de dezembro, três dias antes do referendo, no qual toda a população do Pará será chamada às urnas para votar no dia 11 de dezembro.

Grande manifestação em frente da Câmara

Como haviam prometido, moradores do entorno do Mercado municipal fizeram uma grande manifestação na frente da Câmara Municipal, na tarde de terça-feira, durante a sessão lefislativa.

Convivendo com os problemas de enchentes todos os anos e cansados de esperar por uma ação do Poder Público, alguns moradores resolveram protestar. Em pleno horáro de pico, eles colocaram pneus na pista da rua E e atearam fogo. Em poucos minutos o local se transformou num imenso lago de fogo, paralisando a sessão por um bom tempo. Atraídos pelo barulho de fogos de artifício da movimentação, os presentes deixaram as dependências da Câmara e foram para a rua E. Em poucos minutos mais de 400 pessoas assistiam a manifestação e aplaudiam os manifestantes.

Segundo o José Ribamar Feitosa, que liderou a manifestação, há sete anos, as proximidades do Mercado Municoipal, que compreendem as ruas Araguaia, parte da 24 de março e Baixada Fluminenses sofrem com as constantes enchentes. Para Ribamar, o problema reside no pequeno igarapé que corta a localidade e desagua no Ilha do Coco. "Para construírem o mercado mudaram o curso do riacho e o canalizaram perto do mercado. O problema é que o diametro das manilhas não suporta a vazão, a água transborda e alaga as ruas e as residências". Para Ribamar, a solução para o problema passa por um amplo trabalho de canalização, no entorno do mercado e em outras partes do igarap é. "Conversei com o secretário de Obras José Coutinho mas ele afirmou que só terá como fazer a obra se o dinheiro do P AC sair, todo mundo sabe que a prefeitura deixou voltar os R$ 47 milhões do PAC", disse.

Em entrevista, Riba a firmou que o próximo local de manifestação será a prefeitura. "Não vamos parar, vamos para a prefeitura e vamos para a ferrovia", disse.

Os vereadores da oposição apoiaram a manifestação

Vila vence Palmeiras e é o grande campeão 2011

Vila Romana, grande campeão
Palmeiras, vice
Capitão do Vila ergue a taça
Jairinho e Joubert, autores dos gols que deram a vitória e o título

Foi uma decisão com todos os ingredientes: pênaltis perdidos, gol nos acréscimos, mas, no final o Vila Romana comemorou o seu segundo título municipal em três anos (ela já havia sido campeão em 2009).

A partida foi digna das grandes decisões. De um lado o Palmeiras, dono da melhor campanha. O Vila, embalado pela semifinal, na qual eliminara o Dallas também prometia um grande jogo. No final os 2 a 1 deram o título ao Vila.

Como era de se esperar as equipes começaram a partida se estudando, com muita marcação no meio campo. No início do jogo o Palmeiras poderia ter aberto o placar mais desperdiçou uma excelente oportunidade com Cleofane.

Depois disso, as equipe se preocuparam em marcar e o Palmeiras voltou a ter uma nova oportunidade, dessa vez com Júnior do Morro que chutou forte do meio da rua. A bola passou tirando tinta da trave e quase o Palmeiras abriu o marcador. No primeiro tempo nada mais aconteceu de importante.

A partir dos 10 minutos da segunda etapa a partida ganhou em movimentação. Cleofane chutou cruzado e poderia ter aberto o marcador, mas o ótimo Bacabal mandou a bola a escanteio. A resposta do Vila foi fatal. Jogando pelo setor esquerdo, o lateral Jairinho avançou com a bola dominada e na entrada da pequena área chutou cruzado, para vencer Tiago. 1 a 0 Vila.

Para levantar mais a galera, que compareceu em grande número ao Rosenão, o Vila teve um pênalti marcado e muito contestado pelos jogadores e a torcida do Palmeiras. Júnior Chico cobrou, mas a bola bateu na trave.

O lance animou ainda mais o Palmeiras que partiu em busca do empate. Para tornar o time mais ofensivo, Willian entrou no lugar de Júnior e Geovane no de Zé Filho. A pressão acabou dando certo e num bate-rebate, dentro da área do Vila a bola sobrou para Willian que chutou forte. O zagueiro Rodrigo colocou a mão na bola, num pênalti bem marcado. Renatinho cobrou forte no canto, mas Bacabal voou e defendeu a bola do empate.

Jogando no contra-ataque o Vila se defendia bem e esperava uma chance para liquidar a partida e esta veio numa jogada pela esquerda de Júnior Chico, que cruzou para Bombom escorar para a pequena área, para a chegada de Joubert, que só teve o trabalho de completar para as redes.

Com 2 a 0 no placar e o título praticamente nas mãos, o Vila se fechou ainda mais. Roni entrou no lugar de Bombom, mas não foi muito acionado. Aos 37 minutos Fábio entrou livre para marcar mais Bacabal apareceu bem de novo.

Nos descontos, Willian, depois de uma falta cobrada por Leo fez para o Palmeiras, mas não havia tempo para mais nada e o Vila comemorou o título de campeão municipal.

Vila – Bacabal, Júnior Rondon, Rodrigo, Elso e Jairinho; Neném, Serginho, Joubert, Paraná, Júnior Chico, Bombom (Roni). Tec Macaxeira

Palmeiras – Tiago, Renatinho, Fideles, Charles e Leo; Júnior do Morro (Willian), Maranhão, Jairo, Nego (Geovane), Filho (Fábio patinho) e Cleofane.

Grêmio é campeão da segundona

Bodó tenta levar o Primavera ao ataque
Silmar, autor do gol do título

Com um gol de Silmar Cambota, aos 29 do segundo tempo o Grêsmio venceu o Primavera e se sagrou campeão da segunda divisão 2011. A partida a conteceu no domingo , no estadio Rosenão.

Grêmio e Primavera estão classificados para figurar na primeira divisão em 2012.

Manifestação em frente à Câmara

Hoje, pela parte da tarde está prevista uma manifestação em frente à Câmara Municipal.

Trata-se de mais uma manifestação dos moradores das áreas atingidas pela enchente. Os moradores reivindicarão serviços de drenagem pluvial nas ruas próximias ao Mercado Municiopal, Baixada Fluminenses e outros bairros que sofrem com problemas de alagamento.

PFC joga mal e só empata com Bragantino

Flamel se prepara para cobrar uma falta
Jeann Macapá voltou a marcar

O PFC deixou escapar uma excelente chance de se situar muito bem na tabela da primeira fazenda do campeonato paraense de 2012, ao empatar com o Bragantino no estádio Rosenão, no último sábado.

Com o resultado de 1 a 1 e com quatro pontos, o PFC viu suas chances de disputar a fase p rincipal em 2012 diminuirem, já que alguns rivais diretos, como Ananindeua e Abaeté estão com seis pontos. No próximo sábado (12), o PFC recebe a Tuna Luso e precisa vencer, caso queira a classificação.

O jogo - Dentro dos seus domínios e precisando se recuperar o PFC esboçou uma pressão no início do jogo, mas chegou muito pouco ao gol do Bragnatino. A rigor, no primeiro tempo apenas o gol de cabeça de Jean Macapá, escorando cruzamento da direita, levantou a torcida.
Sem jogadas ofensivas e com um meio campo pouco inspirado, o PFC não teve aproximação dos homens do meio - só Flamel jogou bem - e também não teve a subida dos laterais, o que deixou Macapá isolado.

No segundo tempo o Bragantino viu que o bicho não era tão feio e adiantou suas linhas. Ganhando o meio de campo; o gol era uma questão de tempo. Aos 17 minutos, Levi arriscou de fora da área e contou com a ajuda do arqueiro parauapebense Ramon, que falhou no lance.

Depois disso, a torcida passou a demonstrar o seu desagrado, vaiando o time, o que afundou de vez as chances do PFC na partida. No final 1 a 1 , com gosto de derrota.

domingo, 6 de novembro de 2011

O porquê de querermos o estado de Carajás




O objetivo desse trabalho é levar esclarecimento à população quanto aos efeitos da divisão do Estado do Pará. É a resposta dos principais questionamentos. A base para as respostas é o consagrado estudo de viabilidade do economista Célio Costa


1. A quem interessa a divisão político-administrativa do Pará?
Interessa a todos que querem o desenvolvimento da região, melhorar sua governabilidade, reforçar nossa presença na Amazônia.

2. Mas por que interessaria ao Pará essa divisão?
Os maiores beneficiados serão os habitantes do Pará. Melhora o governo, fortalece o funcionalismo estadual. É a oportunidade de o governo paraense acelerar o desenvolvimento humano e econômico do estado. Fazer a reforma administrativa e remunerar melhor todos os funcionários, civis e militares. Em 2010, o governo paraense gastou R$ 110 milhões a mais do que tudo que arrecadou no mesmo ano. Isso é déficit fiscal. O governo estadual pagou R$ 450 milhões de dívidas e contraiu mais R$ 756 milhões de novas dívidas[1]. Sua capacidade de investimentos diminui ano após ano. Então, precisa fazer o ajuste de suas contas públicas. E isso será possível com a criação dos novos estados.

3. Quer dizer que o governo do Pará não tem recursos suficientes para fazer os investimentos necessários para o desenvolvimento do Estado?
Isso mesmo. A arrecadação do governo do Pará é muito pequena para resolver os grandes problemas de um território gigante e uma população grande. O governo paraense arrecada pouco e por isso presta um serviço de baixa qualidade na saúde, educação e segurança do cidadão paraense. E não faz os investimentos necessários para desenvolver o Estado. E arrecada pouco porque não investe o suficiente. Daí o porquê de o Pará ter muitos problemas. Eis o ponto crucial. Vejam: em 2010, o governo do Pará arrecadou R$ 1,7 bilhão a menos que o Estado de Goiás[2], que tem ¼ do território paraense e 1,7 milhão de habitantes a menos que o Pará.

4. Como a divisão do estado permitiria o governo do Pará equilibrar seu orçamento?
Os novos estados assumirão o ônus de 1 milhão de km², de 66 municípios paraenses e de 2,7 milhões de pessoas que moram atualmente no Pará. Haverá redução da sua folha de pagamentos sem haver demissão. Mais de 5 mil servidores serão assumidos pelos novos estados. O governo paraense reduzirá suas despesas em R$ 1,5 bilhão, que equivale ao que ele gastou em 2010 nas regiões a serem emancipadas, segundo revelou órgãos oficiais do Pará (SEPOF/IDESP)[3]. Então, o governo paraense vai deixar de gastar mais do que arrecada. Poderá dispor de mais dinheiro para investir na saúde, educação e segurança pública da Grande Belém, Marajó, Guajarina, Salgado e Bragantina hoje com os piores índices de desenvolvimento humano (IDH) do Brasil. Os paraenses precisam refletir melhor sobre essa excelente oportunidade.

5. O IPEA considera os estados de Carajás e Tapajós inviáveis financeiramente?
Isso não é verdade. Um funcionário do IPEA postou sua opinião no site desse órgão com um estudo “para discussão”. E o IPEA declarou que: “As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade do(s) autor(es), não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.”[4]. Ao contrário, o Senado Federal publicou o Estudo nº 1527/2011 que contesta o estudo daquele técnico e ainda comprova a viabilidade econômica dos estados de Carajás e Tapajós, como também os ganhos que serão conquistados pelo Novo Pará.

6. Então é verdade que os estados de Carajás e Tapajós terão viabilidade financeira?
Sim. São viáveis. Segundo dados dos órgãos do Pará (SEPOF/IDESP)[5] o governo gastou no custeio da máquina administrativa estadual na região de Carajás R$ 840 milhões e na de Tapajós R$ 433 milhões, em 2010. Vejam: o Estado de Carajás terá orçamento estimado de R$ 5,8 bilhões, ou seja, mais de sete vezes o gasto do governo do Pará nessa região. O Tapajós terá orçamento de superior a R$ 5 bilhões, mais de onze vezes o que vem recebendo do governo paraense.

7. Como ficará a economia do Pará após a criação dos novos estados?
Segundo afirmam fontes do governo paraense (SEFA/IDESP, 2010)[6], o Pará vai ficar com 66% do ICMS, o principal imposto do estado. Ficará também com mais de 55% do PIB estadual, que é a soma de todas as riquezas, segundo o IBGE. Portanto, ficará com mais da metade da riqueza do estado, além de ficar com sua melhor infraestrutura.

8. O desmembramento do Pará resultará em três estados pobres?
Isso não é verdade. Estudos aprofundados de finanças públicas indicam que os três terão mais desenvolvimento. Assim aconteceu com São Paulo e Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Todos prosperaram. Vejam: o Pará recebeu R$ 2,9 bilhões do fundo de participação dos estados (FPE) transferidos pelo governo federal em 2010. Com a criação de Carajás e Tapajós haverá aumento da receita regional resultando num FPE para o atual território do Pará da ordem de R$ 5,9 bilhões. Onde existe apenas um FPE, passarão a ter três. O Novo Pará continuará recebendo seus recursos e os novos Estados de Carajás e Tapajós passarão a receber recursos do governo federal que antes não recebiam.

9. O que aconteceu com a economia dos estados de Mato Grosso e Goiás, que cederam territórios para os estados de Mato Grosso do Sul e Tocantins?
Após a divisão do estado, o PIB de Mato Grosso passou do 20º para o 14º lugar na classificação dos estados e já ultrapassou em R$ 20 bilhões o PIB do estado-filho, Mato Grosso do Sul, que na divisão havia ficado com a parte mais rica do antigo Mato Grosso. Já o PIB de Goiás avançou do 14º para o 9º lugar entre os estados. O produto interno bruto (PIB) é a soma de todas as riquezas econômicas ou de todos os bens e serviços gerados numa determinada região.

10. O Pará, que possui uma grande área territorial, será muito prejudicado com a criação dos novos estados? A área do novo Pará será ainda maior que a de 12 estados do Brasil, e quatro vezes maior que o Rio de Janeiro, o segundo mais rico do país. Desenvolvimento é ter uma população com altos índices de educação, economia com moderna industrialização e não tamanho de território. O Japão é um país pequeno e rico. Investiu na educação do seu povo. Modernizou a industrialização. Os Estados Unidos, um país grande e rico. É também muito industrializado e seu povo dispõe de excelentes escolas e universidades. Abaetetuba é maior que a cidade de São Paulo (com R$ 357 bilhões de riqueza em 2008) que é mais rica que todos os sete estados do norte do Brasil (com R$ 154 bilhões)[7]. O Pará ficará com toda orla marítima do estado, que além de ser fonte de turismo abriga portos de exportação e tem indícios de ocorrência de petróleo e gás.

(No próximo número o jornal HOJE está publicando o restante do material que já foi publicado no Blog do Val André Mutran)

HOJE - 478



Capa do HOJE que circula na cidade e nas bancas. Destaque para a tempestade de quarta e suas consequências.

Caixa eletrônico danificado

Um dos caixas eletrônicos do BASA está avarado. Até aí nada é novidade, afinal, os caixas daquela agencia bancária vira e mexe dão chabu.

O detalhe é que uma tentativa mal sucedida de arrombamento acabou dando em nada e só teve como consequencia a danificação do equipamento.

Comentário

Comentário pertinente de um leitor anônimo, reproduzido no blog. O comentário é da postagem "A vilã dos alagamentoas"

"Parabéns por exercer o verdadeiro papel de imprensa que é apurar a veracidade dos fatos para informar a população. Veio a confirmação do hospital só a fachada para enganar os eleitores.

Qto ao caus das ruas da cidade e das estradas da zona rural. Acontece o seguinte: antes de ser eleito e diante de um calhamaço de papel darci dizia olha com o dinheiro que tem no orçamento de Parauapebas, dá para asfaltar todas as estradas da zona rural. depois de eleito disse-nos que não era possível encascalhar as estradas da zona rural no verão por que os pneus dos carros jogava as pedras do cascalho para fora da estrada.

e o vereador zé alves diz que não se pode arrrumar as estradas no período chuvoso por que só pode ser feito um serviço paliativo, então qual o período que as obras podem ser realizadas?

No bairro Betânia diante de um atoleiro na rua que deveria ser matsalém/bairro canadà uma jovem viu um rapaz no meio do atoleiro tentando atravessar, perguntou moço por favor como é o nome dessa rua? Sei lá deve ser o nome de rua da lama, pois estou tentando atravessar mas não consigo vou ter que voltar divisa bairro betânia com bairro canadá é a barreira de lama até a cintura".

sábado, 5 de novembro de 2011

Pode acontecer

Vendido à população com uma obra liberada, o hospital que está sendo construído ainda pode demorar para entrar em funcionamento.

Primeiro porque a fachada está pronta mas no interior tem muito o que fazer. Segundo porque, ao contrário do que foi veiculado, o hospital ainda não tem alvará sanitário, ou seja, aqueles problemas que levaram ao seu embargo no passado continuam e pode acontecer que o elefante, aliás, o hospital fique pronto e não possa entrar em funcionamento.

A vilã da inundação


A grita foi geral e a população elegeu o culpado pelas inundações ocorridas na quarta-feira de madrugada. Para a maioria a vilã é a administração municipal. Por conta disso surgiram muitas manifestações pela cidade. A indignação era tanta que um manifestante extrapolou e acabou preso, acusado de desacatar policiais militares.

Depois de muita pressão por parte dos moradores e pelo bom senso demonstrado pelos policiais, o manifestante foi logo solto.

Motorista rebarbado


Na manhã de quarta-feira, a água deu no meio do pescoço. O volume foi tanto que cavalo bebeu água em pé. Nos bairros várias manifestações. Barricadas com troncos de madeira em vários perímetros. Na divisa do Rio Verde com bairro da Paz um cidadão não gostou de ver a rua interrompida e prometeu tiro. Foi cercado por mais de duas dezenas de manifestantes e por muito pouco não teve seu carro incendiado. Graças aos conselhos de um amigo, o motorista rebarbado foi saiu, saindo. Foi a sorte.

O pitaco do Parazinho

Ainda na terça-feira, mais um arranca-rabo envolvendo Parazinho. Acusado de atrapalhar a sessão legislativa, Parazinho foi ‘‘convidado’’ gentilmente por um segurança. Início de vias de fato, Parazinho é jogado fora do plenário. Ameaça de faca, segurança sumido, Parazinho de volta ao plenário lépido e fagueiro. Pra variar, continuou dando o pitaco, cada vez mais alto.

Cidadão paraupebense


Na terça-feira a Câmara de vereadores aprovou uma projeto de resolução, de autoria da vereadora Francis Resende, concedendo o título de Cidadão Parauapebense ao juiz federal do Trabalho, Jonatas Andrade. Os motivos para a honraria foram os bons serviços prestados pelo magistrado quando trabalhou em Parauapebas. Atualmente o juiz trabalha em Marabá
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Um bem querer pra 200 anos

Naquelas brenhas do sul do Pará, numa nesga de terra entre o Araguaia e o Tocantins, onde, no dizer dos mais antigos, o vento fazia a curva, moravam João Dioclécio e a mulher Fátima. Numa terra de poucas convenções, João conhecera a moça quando esta tinha pouco mais de 13 anos e poucos meses depois a levara para morar com ele. Apesar de viverem felizes, já entrara na casa dos seis anos e nada de filhos. No interior diziam que ela tinha o útero seco, mas isso nunca foi impedimento para a felicidade dos dois. Era como se eles se bastassem.

Naqueles tempos ainda não havia a sanha desvairada pela terra, que faria sangrar as décadas seguintes e enterraria o sonho de muita gente, num cenário de ódio, sofrimento e sangue. Pras bandas do Araguaia todo mundo tinha seu palmo de terra, nem muito, nem pouco, mas na medida certa para o cultivo da mandioca, do arroz, do feijão de corda e nos meses certos, a colheita da castanha era a garantia de algum dinheiro no bolso.

Dentro do ambiente dos mutirões, do forró pé de serra no final de semana o casal João Dioclécio e Fátima era o exemplo acabado de algo que dera certo, feito a tampa e a panela. Ele, um caboclo forte, bronzeado do sol do roçado, bom de serviço e falante. Com Dioclécio não havia tempo ruim. Era como dizia o próprio, “perco um amigo, mas não perco a anedota”. Na ponta do eito, o que se ouvia era a risada generosa do caboclo, fazendo piada de tudo e de todos. Já a morena Fátima, que todos respeitosamente chamavam de D. Fátima, apesar dos seus 19 anos era a meiguice em pessoa. Pronta a ajudar, era a primeira a chegar no barracão nos dias de farinhada. Com um sorriso discreto nos lábios, ela varava a noite na lida, fazendo a farinha de tapioca, preparando a massa para o beiju da madrugada e quando precisava, ainda arranjava tempo para paparicar o bebê de alguma amiga.

A respeito do casal contava-se muitas histórias, todas na surdina, até porque Dioclécio mostrava-se um sujeito da hora, que não gostava de mandar recado. Sua missa costumava ser de corpo presente. Dizia-se à boca pequena que o homem era um furacão de alcova e se a Fátima não tinha filhos a culpa não era dele, já que se fazia presente todas as noite e às vezes, no decorrer do dia. Se era verdade, ninguém poderia afirmar, mas era evidente a adoração da morena por Dioclécio.

No auge da sua altivez, com 30 anos incompletos, um ramo de cipó jitirana no seu caminho. De repente a montanha de músculos veio abaixo e aquele maldito dia ficou gravado na vida de cada vivente daquela região. Com o crânio partido, resultado daquele tropeção idiota, que acabou atirando o caboclo de encontro a um tronco de amarelão, João foi encontrado quando o sol se fazia meio-dia.

A redondeza conta que Fátima envelheceu 20 anos em cinco. Recusou-se a deixar a casa, não quis mais saber de festa, se isolou do mundo e nunca mais procurou outro homem. Ficou conhecida como a louca do Araguaia, cuja demência a fazia perambular pelos locais que antes eram frequentados por ela e Dioclécio. Aos 50, com cara de 70 até hoje ela é vista em peregrinação ao túmulo do marido, três vezes por semana. Um bem querer pra 200 anos.


(Artigo publicado no jornal HOJE - Coluna do Marcel)

Quarta-feira de manifestações pela cidade

Baixada Fluminense interditada
Rua Rio de Janeiro, nas proximidades da Rio de Janeiro
Rua São João, mais manifestação
Na avenida Liberdade, muita confusão


Pela manhã quarta-feira, além de contabilizar os estragos causados pela violenta tempestade que se abateu sobre a cidade na noite de terça para quarta-feira (02), os moradores das áreas atingidas promoveram uma série de manifestações.

Reclamando que a Administração Municipal não aproveitou o período de estiagem para realizar os serviços de drenagem e canalização, que protegessem a cidade das enchentes, um grande número de barricadas foi erguida em diversas vias públicas, o que acabou tornando difícil o tráfego de veículos no entorno das áreas que foram alagadas.

A primeira a primeira rua a ser interditada foi Sol Poente, na Baixada Fluminense. A seguir a rua Araguaia, Avenida Brasil, também foram interditadas pelas moradores. Para o proprietário da uma padaria, Jose Ribamar Feitosa, há tempo que os moradores das proximidades do Mercado Municipal reivindicam solução para o problema dos alagamentos, sem resultados, “o secretário de Obras, Coutinho chegou a dizer que os serviços só seriam efetuados se houvesse recursos do PAC. Assim está difícil porque eles deixaram o dinheiro voltar”.

Na rua Rio de Janeiro, 24 de Março e São João, perto do antigo cemitério, mais manifestações. O motivo, segundo os moradores é que a prefeitura removeu o leito do igarapé que passa nas proximidades e deixou a areia e a lama nas margens, ao invés de proceder a retirada. A forte chuva que elevou o nível do rio arrastou tudo o que encontrou pela frente, alagou as casas e causou muitos prejuízos. Os detritos e a areia contribuíram para alagar as residências da Baixa Fluminense, causando mais indignação

Os moradores esperam que a prefeitura promova serviços de estrutura no local antes que o inverno se intensifique.