"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Sintepp diz que PCCR não foi construído pela categoria

     
O projeto de Lei que foi votado pela Câmara em primeira discussão, de autoria do Executivo que dispõe sobre a criação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) está sendo rebatido pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp).
    

Na terça-feira, a coordenadora da entidade, Luciene Moutinho esteve na Câmara e conversou demoradamente com vários vereadores, solicitando que os parlamentares não aprovem o texto original do projeto de lei. Luciene quer que o projeto sofra várias emendas e que se aproxime daquilo que a categoria aprovou e enviou para o governo municipal.
    

Enquanto atuava com os vereadores, ativistas do Sintepp panfletavam na Câmara e denunciavam que o PCCR aprovado na Câmara não era o que a categoria construiu.
    

Um dos pontos mais importantes e propostos pela categoria seria a eleição de diretores e vice-diretores, que foi ignorado pelo projeto, que não definiu critérios sobre o tema. O mesmo acontece com os cargos de coordenadores pedagógicos, que continuam sendo comissionados. O Sinteppacha  que os coordenadores continuarão sujeitos à pressão política.
    

O Sintepp ainda reclama dos critérios de gratificação por nível de formação acadêmica, que segundo a entidade está muito abaixo do proposto pelo sindicato, “os valores estão bem aquém, o que não se justifica, considerando os recursos que o município arrecada”, diz Luciene Moutinho.
    

O documento  do Sintepp reconhece avanços  na progressão funcional dos educadores  que atuam como diretores, vice-diretores,  técnicos e coordenadores pedagógicos, mas, ainda assim, representam menos de 30%  do que foi proposto.
    

Por fim, o sindicato sugere que antes de aprovar o projeto, os vereadores convidem a categoria para debater o assunto, ou implantem uma audiência pública para verificar se o PCCR que está em pauta é fruto da categoria, ou da vontade do governo. 

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