"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha
de ser honesto".

(Rui Barbosa)


domingo, 2 de setembro de 2012

COLUNA DO MARCEL

    A banalização e a farsa das pesquisas

Pesquisas, para que servem as pesquisas? Além de satisfazer a curiosidade típica do ser humano, de saber quem está na frente e quem vai levar tinta, esses levantamentos devem indicar minimamente as tendências  dos que acontece  nas ruas; como diria Fernando Henrique, devem repercutir a voz rouca das ruas.
    
Infelizmente, na terra de muro bairro tudo pode, tudo é permitido. Imagine, neguinho faz a mágica do desaparecimento do dinheiro público num abrir e fechar de olhos, por que não iria mexer em números de um reles pesquisa de opinião? Não se esqueçam que no sopé da serra todo mundo tem a sua própria maneira de interpretar as leis. Se a norma é muito alta, passa-se por baixo; se é baixa demais, passa-se por cima  e vida que se segue.
    

Para eles tudo isso é fichinha, inclusive a divulgação de pesquisa Mandrake com o intuito mais do que claro de causa confusão na cabeça do eleitor, se avacalhar com o processo eleitoral, num acinte à inteligência popular.
    

O expediente muito utilizado, mostra que quem utiliza esse recurso viaja na contramão do povo e não se sabe (ou se sabe) se  o cidadão tenta enganar o freguês ou a si próprio.  
    

Ainda que haja o senso comum de que o fim justifica os meios e que eleição vale tudo, só não vale perder, a sabedoria popular utiliza critérios próprios de que a medida da bandalheira tem limite. Ao que parece, em Parauapebas estamos vivenciando esse tipo de comportamento por parte da população.
    

Esse padrão é por demais difícil de entender a dificuldade tem alguma explicação. Eles não foram educados no caminho da ética e da decência. Para eles  é melhor comprar consciência agora do que trabalhar para adquirir respeito e apoio. uma vez que a compra de votos ainda é algo recorrente.
   

 O simples fato de uma pesquisa fugir descaradamente do que se vê nas ruas depõe com esse ou aquele grupo político que aplica a Lei de Gerson até numa disputa de porrinha no boteco da esquina. Felizmente a “Zé povim” tem dado mostra que anda com os pacovás cheio da conversa fiada e de votar pra dar boa vida pra malandro.
    

Por último, deve-se dizer que pesquisa é apenas uma arma no enorme arsenal dos que se aproveitam do miserê do povo. Há outras manobras que são tão rasteiras como tentar implantar o efeito manada no processo eleitoral.
    

Portanto, deve-se desconfiar de excesso de facilidade nesse período, principalmente quando se sabe que as portas, via de regra, sempre estiveram fechadas para os  menos favorecidos.

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